/// A Enchente
Foi um mês de enchente.
Uma enxurrada lavou,
Mas também sujou.
Agora, recolho
O que a água levou.
Olho os restos,
E não consigo reconhecer nada.
Parece espera,
Parece esperança,
Parece brilho nos olhos
Diante daquele quadro intrigante que vi.
É que, outra vez, a correnteza veio forte.
Agora, para poder voltar a ver,
Vou botar no Sol.
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/// La Crecida
Fue en mes de inundación.
Una crecida que lavó,
Pero que también ensució.
Ahora, recojo
Lo que el agua se llevó.
Miro a los restos,
Y no puedo reconocer nada.
Parece espera,
Parece esperanza,
Parece brillo en los ojos
Frente a aquel cuadro intrigante que vi.
Es que, otra vez, la corriente se vino con todo.
Ahora, para poder volver a ver,
Voy a dejarlo al Sol.
24/06/2019 - Mente & Matéria: São Paulo, Brasil
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