3.4.17

Muerte Poesía

A morte, eita coisa mais estranha
Nós aqui, planejando e criando
Nós aqui, fazendo agendas e planilhas
Nós aqui, crescendo raízes fortes

A morte, eita coisa estranha
Um pisco, um baque
Um rompe algo, um coração que para
Não mais respirar, não mais controlar

______________

08/Abril/2017 - Buenos Aires - 00h28