/// A fresta que Exu abriu.
Se na sala enorme do meu ser,
Eu me vejo pelo buraco da porta,
E não há espaço entre tempos e anos,
E me vejo pequena nas partidas,
E me vejo grande nas aspirações,
Me pergunto:
Com quem está a chave desta porta?
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24/jul/19 - São Paulo - 22h57
13.9.19
Parto & Nascimento
/// Parto & Nascimento
Coração moídinho,
Em caquinhos.
Gotita, Superbonder.
Escrevo um poema,
E monto um mosaico.
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18/ago/19 - São Paulo, Bom Retiro
Coração moídinho,
Em caquinhos.
Gotita, Superbonder.
Escrevo um poema,
E monto um mosaico.
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18/ago/19 - São Paulo, Bom Retiro
Saturnices: quando Cronos se entrona.
/// Saturnices: quando Cronos se entrona.
Pari um filho Sem Nome.
Esse Filho é
Uma bocarra que abocanha
E devora.
Como semente reguei.
Ô, terra fértil esse peito meu!
Se aninhou um passarinho,
E ovos deixou.
Choquei e aqueci os filhotes.
E entendi que sou pessoa,
Não pássaro.
Mas, como desamar um filho?
Como devorar o que se criou?
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05/set/19 - São Paulo, sala de produção
Pari um filho Sem Nome.
Esse Filho é
Uma bocarra que abocanha
E devora.
Como semente reguei.
Ô, terra fértil esse peito meu!
Se aninhou um passarinho,
E ovos deixou.
Choquei e aqueci os filhotes.
E entendi que sou pessoa,
Não pássaro.
Mas, como desamar um filho?
Como devorar o que se criou?
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05/set/19 - São Paulo, sala de produção
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