A tristeza é um pássaro azul que levo guardadinho no peito.
Meu amigo não pode vê-lo, pois ele é um refém, amedrontado.
Minha mãe não o ouve cantar; ele só fala comigo, na calada da noite.
Mas meus amantes todos o intuem, baixinho e valente sussurrar: desse peito, o dono sou eu.
________________________
08/Maio/2017 - Buenos Aires - 23h32
Nenhum comentário:
Postar um comentário